Natal é a época do ano que todos resolvem fazer boas ações,
ser pessoas melhores, perdoar, ficam mais sensíveis. Mas por quê só no natal?
Por quê não ser uma pessoa boa o ano todo. E uma coisa que reparei durante
essas semanas é que o numero de pedintes aumentou.
Mesmo quando se tenta ser uma pessoa sem ambição tem alguém
para fazer essas coisas, se aproveitar do “espírito natalino”, que para mim é
mais uma hipocrisia, onde as pessoas tentam salvar um ano repleto de cagadas e
mesquinharias, como se um mês pudesse salvar os outros onze!!
Mas é assim que a humanidade vive feliz, com as ilusões.
Você pode matar, roubar, se vender, depois diz que está arrependido doa duas
roupas velhas a quem precisa e pronto, você agora é uma pessoa pura e sem
pecados. Não sou contra as campanhas de fim de ano, mas sou contra a idéia de
que se deve ajudar apenas em épocas especificas, fico com a impressão de que
apenas existe necessidade nessa época do ano, nas demais as necessidades somem
e voltam apenas no natal.
Não ache que dando esmolas você está contribuindo com o bem da
humanidade, pois não está. Dê uma oportunidade, um prato de comida, algo que
não possa, pelo menos aparentemente, ser trocado por drogas. Podem dizer que é
preconceito, mas duvido que a maioria desse pessoal que pede dinheiro no
semáforo não se meta com drogas, a MAIORIA e não todos!
O que quero expressar aqui é que você ajudando alguém uma
vez no ano é o mínimo, pois se ela passa dificuldade nesse período deve passar
nos demais também, e muitas vezes a ajuda oferecida por você não é a melhor
escolha. Faça as coisas por bondade e não para mostrar para a sociedade, que
julga sem mover uma palha para mudar as coisas, que você é uma pessoa boa.
As pessoas nem sempre precisam de objetos e sim de
felicidade, uma hora de conversa é mais importante do que uma boneca muitas
vezes. Se você discorda vá apenas uma vez para um orfanato, em um hospital, em
um asilo e veja se vão dar mais atenção ao objeto ou a pessoa que vai conversar
com eles.
O mundo está cada vez mais materialista, mas não se
engane, ainda há quem prefira um abraço e um sorriso no lugar de um colar.
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